Foto de Tedi Kresna Wardhana/CIFOR
            
            
              Nova iniciativa de pesquisa
            
            
              de 10 anos para proteger as
            
            
              florestas e reduzir os riscos para
            
            
              as comunidades florestais
            
            
              Por todo o reino tropical, vastas áreas de matas e florestas
            
            
              estão sendo perdidas. A derrubada das florestas para a criação
            
            
              de fazendas ou cidades pode melhorar as condições locais de
            
            
              vida, mas muitas vezes a destruição das florestas intensifica a
            
            
              pobreza e traz danos irreparáveis a valiosos ecossistemas.
            
            
              Com áreas florestais em declínio aparecendo como uma grande
            
            
              ameaça para a saúde climática e o bem-estar de um bilhão de
            
            
              pessoas pobres, em 2011 o CGIAR lançou um programa de
            
            
              pesquisa global de dez anos dedicado a florestas, árvores e
            
            
              agroflorestas.
            
            
              O CGIAR escolheu o CIFOR para liderar este programa em
            
            
              parceria com três outros centros do CGIAR – o Centro Mundial
            
            
              de Agrofloresta (ICRAF), Centro Internacional de Agricultura
            
            
              Tropical (CIAT) e Bioversity International – e com muitos outros
            
            
              parceiros nacionais e internacionais.
            
            
              O Programa de Pesquisa
            
            
              
                Florestas, Árvores e Agroflorestas
              
            
            
              do
            
            
              CGIAR visa renovar os esforços para reduzir o desmatamento
            
            
              e a degradação florestal, e expandir o cultivo de árvores em
            
            
              unidades de produção, como maneira de aumentar a renda
            
            
              rural de forma sustentável. Como parte do seu mandato, o
            
            
              programa analisa a conservação da biodiversidade das florestas
            
            
              e a importância crucial das florestas como “sumidouros naturais
            
            
              de carbono” que podem manter o carbono fora da atmosfera e
            
            
              ajudar a diminuir o ritmo das mudanças climáticas.
            
            
              Acredita-se que um manejo aprimorado das florestas e
            
            
              árvores pode reduzir os riscos para pequenos agricultores e
            
            
              melhorar o bem-estar das populações dependentes da floresta,
            
            
              particularmente as mulheres e outros grupos comumente
            
            
              desfavorecidos.
            
            
              “Precisamos urgentemente de um esforço forte e sustentado
            
            
              focado no manejo e governança florestal, devido ao papel
            
            
              crucial das florestas para enfrentar alguns dos desafios mais
            
            
              importantes do nosso tempo: as mudanças climáticas, a
            
            
              pobreza e a segurança alimentar”, disse Frances Seymour,
            
            
              diretora-geral do CIFOR.
            
            
              O programa tem como alvo as florestas e matas tropicais
            
            
              que compõem cerca de 46% da cobertura florestal global.
            
            
              Em dez anos, espera-se ter contribuído para uma redução
            
            
              anual do desmatamento e da degradação florestal entre
            
            
              0,5 e 1,7 milhões de hectares, e ter aumentado a produção
            
            
              e as práticas de manejo sustentáveis das florestas tropicais,
            
            
              resultando em uma provável redução anual nas emissões de
            
            
              dióxido de carbono de 0,16 a 0,68 gigatoneladas de dióxido de
            
            
              carbono das emissões.